eleições 2020

Frente Trabalhista aposta em trajetória de Bisogno para o pleito de novembro

Com a proximidade do mês de agosto, a Frente Ampla Democrática e Trabalhista, que traz a dobradinha de nomes de Marcelo Bisogno (PDT) e de Fabiano Pereira (PSB), deve definir a quem caberá a titularidade da chapa. Porém, a frente, ao contrário das demais, tem uma longa caminhada.

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Ainda em novembro do ano passado, Marcelo Bisogno deu início a uma solitária caminhada na construção do que viria ser a Frente Trabalhista. De lá para cá, ele contabilizou adesões (PCdoB, PV e Rede) e amargou a baixa do PTB, um aliado de primeira hora. Aliás, os petebistas devem oficializar, ainda nesta semana, a adesão à candidatura à reeleição do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB).

Ainda que não diga abertamente, Bisogno dá indícios, na fala, de que será ele o nome da pré-candidatura da Frente Trabalhista. Não por vaidade ou por birra, Bisogno aposta na caminhada dele nos últimos 5 anos desde a eleição de 2016, quando, à época, com apenas 28 segundos de televisão, fez praticamente 13 mil votos.

- Não parei de 2016 para cá. O PDT nunca venceu uma eleição. Nunca comandamos o município. Te digo, seguramente, que agora temos chances reais de fazer com que isso aconteça. Traremos uma nova mensagem e o que propomos é um novo caminho, com união e trabalho - projeta Marcelo Bisogno.

EXPECTATIVA
O radialista que se despede dos microfones no próximo dia 11 de agosto, afirma que a candidatura dele tem "forte aceitação". O brizolista, que no passado teve uma passagem relâmpago pelo PT de 1999 a 2001, acredita que o pleito não poderá ser "uma fábrica de quem promete mais": 

- Tenho o entendimento que essa eleição será para ver o candidato que tenha a visão que Santa Maria, a partir de 2021, passará por uma forte retração na economia. O 2021 será desafiador e exigirá, acima de tudo, responsabilidade. E é por isso que vamos mostrar que estamos prontos.

OXIGENAÇÃO
Marcelo Bisogno diz que hoje o PDT é um partido "com uma cara nova". O pedetista, que foi o vereador mais votado da história de Santa Maria com quase 9 mil votos, lembra como, em 2016, assumiu o partido localmente: esfacelado. Bisogno, ainda que não dê nomes, diz que a sigla hoje "está melhor do que nunca". 

- O PDT mudou de cara, renovamos nossos quadros. Demos uma oxigenada, que foi mais que necessária. Desapegamos de pessoas que não agregavam e que estavam presas a práticas antigas e que olham para os adversários como inimigos. Essa pequenez e essas mesquinharias, o eleitor não suporta mais - avalia.

O MEDO QUE É REAL
Bisogno, contudo, ressalva que apenas uma situação o preocupa até aqui: a possibilidade de não contar com estrutura partidária para competir, se não em pé de igualdade, minimamente com os demais pré-candidatos. 

- Espero que tenhamos o olhar e a atenção do partido para que possamos disputar com uma estrutura mínima esta eleição. Obviamente que se isso não acontecer, aí, teremos de avaliar as possibilidades e os cenários. Eu e o Fabiano Pereira, ou ele e eu, vamos apresentar um caminho viável para Santa Maria e longe dessa política odiosa - adianta.

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